terça-feira, 21 de maio de 2013

“A elite éramos nós – os felizes eleitos que tinham sido escolhidos pela história para guiar nossos semelhantes para uma redenção secular”.



“A defesa da “alta” cultura montada por pessoas como Angleton era automática”. “Jamais nos teria ocorrido acusar alguém ou alguma coisa de “elitista” disse Irvin Kristol, certa vez”.” A elite éramos nós – os felizes eleitos que tinham sido escolhidos pela história para guiar nossos semelhantes para uma redenção secular”. Criados na cultura modernista, esses elitistas cultivavam Eliot, Yeats, Joyce e Proust. Consideravam ser sua missão “não dar ao público que ele quer ou que ele acha que quer, mas aquilo que – por intermédio de seus membros mais inteligentes – ele deve ter. Em outras palavras, a alta cultura não era importante apenas como uma linha anticomunista de defesa, mas era também o baluarte contra uma sociedade homogeneizada de massa, contra aquilo que Dwight Macdonald via, horrorizado, como o lobo alastradiço da Cultura de Massa”.*
*Quem pagou a conta? – Fances Stonor Saunders – pag. 272.

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