segunda-feira, 17 de junho de 2013

A organização, daqui para frente, das manifestações de protesto em São Paulo


A Secretaria de Segurança Pública organizou a manifestação da seguinte forma: O movimento, com dois dias de antecedência, avisa a polícia, que por sua vez, avisa os comerciantes do local das manifestações, para fecharem as portas e não pagarem o dia aos seus trabalhadores por não cumprirem às oito horas determinadas pela CLT.
Os repórteres usarão jalecos verdes para não serem importunados por balas de borracha e bombas de efeito moral.
Os manifestantes serão qualificados da seguinte forma:
Manifestantes de jaleco branco e de olhos azuis, serão poupados de qualquer tipo de violência proveniente da polícia, além de terem direito à hidratação por água e direito a descanso oferecido pela PM em operação.
Já os manifestantes que vestirem jalecos vermelhos poderão receber borrachadas através de tonfas ou armas calibre vinte.

Por fim. Os manifestantes que usarem jalecos vermelhos e portadores de cor negra ou parda, ou ainda de descendência nordestina poderão ser presos e seus corpos desaparecerem.

INTOCÁVEIS...


“A OBAN foi um centro de informações e investigações montado pelo exército para coordenar e integrar as ações dos órgãos de combate às organizações armada de esquerda durante o regime militar. Começou como uma parceria entre Estado e empresários e foi absorvida pelo DOI-Codi do Exército.”¹
“Doutor Ney, coronel Perdigão, delegado Sergio Fleury e comandante Vieira foram personagens centrais e principais articuladores dessa trama de repressão criada no submundo da ditadura. Guerra (delegado Claudio Guerra) conviveu intensamente com todos eles.”¹
¹Extraído do livro: Memórias De Uma Guerra Suja – Claudio Guerra – em depoimento a Marcelo Netto e Rogério Medeiros – 2012.
A justiça e a polícia sempre foram poupadas pela mídia porque a elite responsável pela consolidação dos meios de comunicação, sempre precisou do auxílio da polícia e do poder judiciário. 
A polícia por sua vez ganhou muito dinheiro trabalhando como mercenários para a elite e a justiça. Essa justiça por sua vez se sustenta apoiando essa elite e essa polícia sem medir esforços nas interpretações da lei mal escrita e pouco eficaz.

Essa elite que coordena parte desses dois órgãos tem sido a mandatária das ações que caracterizam a impunidade desses dois órgãos: a polícia e a justiça.